O SINTESPEM realizou assembleia extraordinária nesta sexta feira, 20 de outubro, em seu auditório com a presença dos advogados, Dr. Dannilo Cosse e Dra. Débora Santana que esclareceram as dúvidas quanto a greve e à advertência que o secretário de educação está dando aos professores grevistas.
Diante dos esclarecimentos e falas dos diretores do SINTESPEM, os sócios presentes entenderam que é preciso manter a unidade e avançar na luta para contrapor as atitudes lamentáveis que o secretário de educação está tomando. Todos repudiam a ilegalidade praticada por Jurivaldo Carvalho. As advertências ferem o direito de greve, é prática antissindical e assédio moral que configuram três pontos que embasam ação judicial contra a pessoa do secretário de educação. O instrumento tramado por ele para intimidar a classe e fazê-la recuar agora serviu para juntar ainda mais os professores na luta.
Sobre a recomendação do ministério público estadual para substituir grevistas e outras providências que o secretário Jurivaldo está se respaldando e usando contra os professores, o SINTESPEM afirma que recomendação não é lei, o que é lei, o município não cumpre e que tomará as providências cabíveis quanto a esse tipo de recomendação.
O debate também se pautou quanto ao limite para se cumprir ordens. Isso se refere aos diretores de escolas que temem perder seu cargo se sujeitam a descumprir leis para atender as ordens do secretário. A estes também cabe representação. Não se pode em nenhuma hipótese esconder livro de ponto de professor que está em greve pois, esta também é uma afronta ao direito de greve. Quem tem discernimento sabe o limite da obediência às ordens. Quando estas se tornam imposição e massacre não devem ser atendidas.
Ao agir contra a lei, o secretário bate com a porta na cara de todos, como se estivesse dizendo: “com vocês eu não quero mais conversa”. Ele pediu guerra! Absurdo! Parece coisa insana.
A assembleia calorosa aprova a continuidade da jornada parcial até que o governo chame para o diálogo e resolução.